As paredes frias e cinzentas das casas, igrejas e palácios da cidade do Porto ganham vida quando revestidas de pequenos azulejos.
Colorindo fachadas ou formando majestosos painéis, o azulejo tornou-se uma característica profunda da cultura Portuense.
Foi no século XIX que a aplicação deste tipo de revestimento ornamental teve o seu apogeu, contribuindo para isso a influência dos emigrantes brasileiros que ao regressarem a Portugal construíam as suas casas revestindo-as com este material.
Nessa altura a indústria cerâmica, que até então se fazia exclusivamente no sul do país, deu os seus primeiros frutos nas cidades do Porto e de Gaia passando então por um período de grande prosperidade (os padrões de desenho em relevo caracterizam a região do norte).
A maior parte da produção destinava-se à exportação para o Brasil onde a aplicação do azulejo no revestimento das fachadas dos prédios era já prática corrente por constituir uma boa protecção para a humidade e pela sua resistência e características térmicas. No entanto podemos encontrar vestígios do uso deste material muito antes desta altura, por exemplo, a azulejaria da Igreja da Misericórdia assente por Domingos Rocha data do ano de 1629-30 são, contudo, raros os revestimento interiores anteriores ao século XIX.
Ao longo dos tempos os ceramistas foram acompanhando as diferente correntes artísticas expressando nos azulejos um pouco da história da arte, as técnicas usadas foram também mudando e evoluindo e a estampilha e/ou pintura manual deram lugar à estampagem mecânica.
A harmoniosa partilha da cidade entre granito e o azulejo fez com que o aspecto desta sofresse grandes alterações criando a imagem que hoje temos do Porto.
Azulejos tradicionais do Porto
As paredes frias e cinzentas das casas, igrejas e palácios da cidade do Porto ganham vida quando revestidas de pequenos azulejos.
Colorindo fachadas ou formando majestosos painéis, o azulejo tornou-se uma característica profunda da cultura Portuense.
Foi no século XIX que a aplicação deste tipo de revestimento ornamental teve o seu apogeu, contribuindo para isso a influência dos emigrantes brasileiros que ao regressarem a Portugal construíam as suas casas revestindo-as com este material.
Nessa altura a indústria cerâmica, que até então se fazia exclusivamente no sul do país, deu os seus primeiros frutos nas cidades do Porto e de Gaia passando então por um período de grande prosperidade (os padrões de desenho em relevo caracterizam a região do norte).
A maior parte da produção destinava-se à exportação para o Brasil onde a aplicação do azulejo no revestimento das fachadas dos prédios era já prática corrente por constituir uma boa protecção para a humidade e pela sua resistência e características térmicas. No entanto podemos encontrar vestígios do uso deste material muito antes desta altura, por exemplo, a azulejaria da Igreja da Misericórdia assente por Domingos Rocha data do ano de 1629-30 são, contudo, raros os revestimento interiores anteriores ao século XIX.
Ao longo dos tempos os ceramistas foram acompanhando as diferente correntes artísticas expressando nos azulejos um pouco da história da arte, as técnicas usadas foram também mudando e evoluindo e a estampilha e/ou pintura manual deram lugar à estampagem mecânica.
A harmoniosa partilha da cidade entre granito e o azulejo fez com que o aspecto desta sofresse grandes alterações criando a imagem que hoje temos do Porto.