O Café A Brasileira era um dos mais emblemáticos cafés da cidade localizado na Rua de Sá da Bandeira, em plena Baixa do Porto.
O estabelecimento foi fundado por Adriano Soares Teles do Vale, nascido em Alvarenga (Arouca), que, ainda jovem, emigrou para o Brasil. Era pai de Inocêncio Galvão Teles. No Brasil, dedicou-se ao negócio do café, com o que enriqueceu nos finais do século XIX. Casou no Brasil com uma filha de fazendeiros do Estado de Minas Gerais, onde se dedicou à fundação de um estabelecimento comercial inicialmente chamado “Ao preço fixo”, que incluía também casa de câmbios, e à produção agrícola, em particular de café, que exportou para Portugal e, regressando por motivos de saúde da primeira mulher, que acabaria por cá falecer, criou uma rede de pontos de venda do café que produzia e importava do Brasil: as famosas “Brasileiras”, espalhadas por Lisboa (Chiado e Rossio), Porto, Braga, Aveiro, Coimbra e Sevilha. Adriano Teles foi também um homem de cultura, com interesse pela música e pela pintura. Fundou a Banda de Alvarenga, financiando a compra dos seus primeiros instrumentos, e fez, da Brasileira do Chiado, o primeiro museu de arte moderna em Lisboa. No Brasil, ainda no séc. XIX, teve ainda passagem pela imprensa e pela política, tendo sido Vereador da Câmara da cidade onde casara e se estabelecera.
De regresso ao Porto, montou uma torrefacção e fundou “A Brasileira”, inaugurada e 4 de Maio de 1903, para servir café à chávena. Não havia na cidade, por essa altura, o hábito de tomar café em estabelecimentos públicos. Adriano Teles, para promover o seu produto ofereceu, durante os primeiros treze anos de “A Brasileira”, o café à chávena a quem comprasse um saquinho de grãos de café.
Numa visão, do que hoje poderíamos chamar marketing, Adriano Teles mandou pintar em várias paredes da cidade o slogan que se tornaria famoso: O melhor café é o da Brasileira.
O melhor café é o da Brasileira
O Café A Brasileira era um dos mais emblemáticos cafés da cidade localizado na Rua de Sá da Bandeira, em plena Baixa do Porto.
O estabelecimento foi fundado por Adriano Soares Teles do Vale, nascido em Alvarenga (Arouca), que, ainda jovem, emigrou para o Brasil. Era pai de Inocêncio Galvão Teles. No Brasil, dedicou-se ao negócio do café, com o que enriqueceu nos finais do século XIX. Casou no Brasil com uma filha de fazendeiros do Estado de Minas Gerais, onde se dedicou à fundação de um estabelecimento comercial inicialmente chamado “Ao preço fixo”, que incluía também casa de câmbios, e à produção agrícola, em particular de café, que exportou para Portugal e, regressando por motivos de saúde da primeira mulher, que acabaria por cá falecer, criou uma rede de pontos de venda do café que produzia e importava do Brasil: as famosas “Brasileiras”, espalhadas por Lisboa (Chiado e Rossio), Porto, Braga, Aveiro, Coimbra e Sevilha. Adriano Teles foi também um homem de cultura, com interesse pela música e pela pintura. Fundou a Banda de Alvarenga, financiando a compra dos seus primeiros instrumentos, e fez, da Brasileira do Chiado, o primeiro museu de arte moderna em Lisboa. No Brasil, ainda no séc. XIX, teve ainda passagem pela imprensa e pela política, tendo sido Vereador da Câmara da cidade onde casara e se estabelecera.
De regresso ao Porto, montou uma torrefacção e fundou “A Brasileira”, inaugurada e 4 de Maio de 1903, para servir café à chávena. Não havia na cidade, por essa altura, o hábito de tomar café em estabelecimentos públicos. Adriano Teles, para promover o seu produto ofereceu, durante os primeiros treze anos de “A Brasileira”, o café à chávena a quem comprasse um saquinho de grãos de café.
Numa visão, do que hoje poderíamos chamar marketing, Adriano Teles mandou pintar em várias paredes da cidade o slogan que se tornaria famoso: O melhor café é o da Brasileira.